domingo, 30 de junho de 2013

Dormir com animais de estimação na cama: A polêmica!

Assunto polêmico e controverso. Todos já ouvimos falar que dormir com animais pode fazer mal à saúde dos humanos, e a grande maioria de médicos e veterinários concorda com essa afirmação. Mas também, humanos podem transmitir algumas doenças aos não humanos, resultantes de bactérias, fungos e vírus. E a boca de um cão pode ter menos bactérias e germes do que a boca de um humano.
Foto: Ilustração/Divulgação

Segundo o veterinário Dr. Fernando Carneiro Cavalcante, da Clínica Veterinária São Miguel: “há várias doenças que podem passar do homem para o animal e do animal para o homem – como exemplo são: raiva, brucelose, listeriose, salmonelose, tuberculose, leishmaniose, etc.. Nessas duas últimas, para a transmissão, basta o animal lamber a saliva de um humano infectado ou um mosquito palha picar uma pessoa doente e depois picar um animal. Esse elo de possibilidades existe com relação a outras doenças. Tudo depende do equilíbrio imunológico”. A Drª Débora Santoro, da mesma Clínica, afirma que cães podem ter menos bactérias na boca do que seres humanos, dependendo do caso: “Há raças de animais com predisposição à formação de tártaro (placa bacteriana), como o yorkshire, coker, lhasa apso, etc., que necessitam de escovação diária dos dentes e uso de ração específica, para evitar a formação do tártaro. Mas, de uma forma geral, apenas a escovação semanal já basta para o combate às bactérias da boca do animal”. E, ensina o Dr Fernando: “as bactérias e outros germes sediados na boca, constituem a principal fonte de infecção do organismo – isso é fato comprovado. Porém, pela conformação e disposição da arcada dentária, o animal tende a acumular menos detritos nos dentes, e isso ocasiona menos desenvolvimento bacteriano”.

Pode parecer esquisito que algumas pessoas gostem de dormir com seu bicho, mas esse comportamento, atualmente, é muito comum. Dados da pesquisa Radar Pet, realizada em 2012 pela Comac (Comissão de Animais de Companhia), do Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), em sete capitais brasileiras, mostrou que no Brasil 55% dos cães dormem dentro de casa. De acordo com a mesma pesquisa Radar Pet, 23% dos cães dormem no quarto dos tutores. Outros 12% têm dormitório só para eles. Há ainda 11% que dormem na sala e 9% ficam no banheiro ou lavanderia. Nos EUA, 60% dos lares têm animais de estimação (americanos gastam mais dinheiro em comida de cão do que em comida de bebê). Desse total, cerca de 78 milhões são cães e 86 milhões são gatos e, segundo o American Pet Products Association, quase metade dos cães dormem nas camas de seus tutores sendo que 62% dos tutores de cachorros pequenos dormem com o animal e 32% das pessoas que têm animais maiores admitiram dormir com o bicho.

As vantagens em conviver com um animal são inegáveis, e essa convivência traz ganhos para a saúde física e psicológica dos seres humanos. Segundo Marty Becker, médico veterinário americano, autor de “O Poder Curativo dos Bichos”: “por meio de um relacionamento íntimo com nossos animais, despertamos em nós características poderosas como lealdade, amor, instinto e jovialidade”.

Os animais oferecem companhia e amor, sem as exigências dos seres humanos, além de aceitarem seus tutores sem nenhum julgamento. Os benefícios, em termos de saúde física e/ou mental, resultantes do convívio entre humanos e bichos têm sido relatados em pesquisas científicas.

Abaixo alguns desses resultados:

- segundo relatório da Associação Americana do Coração, conviver com um animal reduz o risco de doenças cardíacas. Testes determinaram que uma pessoa que sai para passear com seu cachorro cumpre 54% dos níveis recomendados de exercícios diários, favorecendo o funcionamento do sistema cardiovascular. Nesse sentido, pesquisadores da Universidade de Sydney, Austrália, recomendam que as pessoas caminhem com seus cães no mínimo 150 minutos por semana. Além de manter o coração saudável, a caminhada melhora a disposição;

- os bichos diminuem o estresse, baixando a frequência cardíaca, a pressão arterial e o colesterol. O professor Warwik Anderson, da Universidade de Sydney, Austrália, descobriu que os tutores de cães e gatos têm taxas mais baixas de triglicérides e colesterol do que os não tutores;

- outros estudos sugerem que acariciar um animal reduz os níveis de estresse. Isso ocorre porque, ao passar a mão pelo corpo do animal, o organismo libera oxitocina, um hormônio relacionado ao vínculo emocional. Esse processo gera uma sensação de calma e bem estar em ambos, tutor e animal;

- estudos recentes apontam que crianças entre cinco e doze anos que convivem com animais, possuem mais sensibilidade e compreendem melhor os sentimentos de outras pessoas – têm mais empatia;

- segundo o médico Ganesha Wegienka, do Henry Ford Hospital, que conduziu uma pesquisa, em entrevista ao jornal Daily Mail: “a exposição de crianças a animais de estimação no primeiro ano de vida reduz pela metade a chance do bebê desenvolver alergias respiratórias”;

- pesquisadores do Sistema de Saúde Henry Ford em Detroit concluíram que crianças com idades entre seis e sete anos reagiam menos à agentes alergênicos comuns se elas foram expostas a dois ou mais gatos ou cachorros quando essas tinham um ano de idade. Eles também descobriram que crianças, durante a fase de bebê, que estiveram em contato com animais de estimação, tinham melhor funcionamento pulmonar. O contato com gatos ou cães faz com que bebês tenham menos chance de desenvolver doenças alérgicas tais como, asma, eczema e rinite alérgica;

- pesquisadores da Finlândia comprovaram que crianças que mantinham mais contato com animais gozavam de um sistema imunológico mais forte e corriam menos riscos de sofrer de doenças respiratórias infecciosas;

- em seu livro “La Ronron Thérapie”, a jornalista francesa Véronique Aïache, devidamente baseada em trabalhos científicos, explica: o veterinário francês Jean-Yves Gauchet testou o poder do ronrom dos gatos em 250 voluntários, submetidos a uma gravação de 30 min do ruído de Rouky, o gato do veterinário. Ao fim do estudo, os participantes declararam sentir mais bem estar, serenidade e uma facilidade maior para dormir. No ano passado (2012), a Apple lançou em parceria com o veterinário Gauchet um aplicativo para iPhone que usa o ronrom para amenizar os efeitos que a diferença de fuso horário provoca em viagens;

- outros estudos mostraram que pessoas com hipertensão ou obesidade também podem se beneficiar da companhia dos bichos e até crianças com autismo, surdez e gagueira se desenvolveram melhor ao lado de cães e gatos;

- segundo um estudo publicado no British Medical Journal, quem convive com um animal tem mais disposição. 82% dos tutores declararam que seu cão ou gato os faz sentir melhor quando estão tristes. Brincar com os animais eleva os níveis de serotonina e dopamina e diminui os de cortisol;

- tutores de animais possuem oito vezes mais probabilidades de sobreviver um ano após um infarto. Um estudo realizado por Érika Friedman e Sue Thomas, 1995, identificou que, tutores de cães tinham sobrevida maior depois de um ataque do coração do que não tutores. Para esses pacientes, a ideia de voltar para casa e contar com a companhia e afeto de seus bichos aumentava a sensação de bem estar, que se traduzia em uma maior expectativa de vida;

- de acordo com outros estudos, animais podem ensinar e orientar as crianças que sofrem de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), ao criar uma rotina de atividades diárias. Alimentar os animais, banhá-los e levá-los para passear, pode ajudar essas crianças a relaxar e a aumentar a interação social.

Além dos muitos benefícios que trazem à vida dos tutores, os animais estão, cada vez mais próximos dos seres humanos, e esses fazem de tudo para agradá-los. Esses estreitos relacionamentos criam vínculos fortes e duradouros e pode até haver dependência do humano em relação ao bicho. Num estudo da “My Social Petwork” com 2000 pessoas na Inglaterra, a maioria dos tutores prefere a companhia dos seus bichos à dos seus amigos humanos. Além disso, 90% preferem trocar carinhos com seus animais e um em cada cinco tutores já cancelou compromissos para ficar com seu cão ou gato. Para os tutores da pesquisa é natural fotografar e compartilhar fotos dos bichinhos.

Sendo assim, os animais estão deixando os quintais para participarem do dia a dia das pessoas dentro de seus lares. E quanto a dividir a cama com o bicho de estimação? O Dr. Fernando Carneiro Cavalcante afirma que “do ponto de vista médico, não é recomendado dormir com animais na cama, mas desde que haja higiene rigorosa dos bichos, é possível conviver dessa forma”. Segundo a Drª Débora Santoro: “eu, como pessoa e como veterinária aceito que o animal durma na cama do tutor, e receba muito amor e carinho, desde que haja higiene adequada do bicho e do ambiente – limpeza das patinhas (cães e gatos); vermifugação correta; aplicação de antipulgas e carrapatos mensal; vacinação correta anual; banhos semanais nos cães e mensais nos gatos”.

Grande parte dos tutores afirma que adora dormir com seu cão ou gato! Caso o tutor decida dormir com seu animal, os veterinários alertam para a verificação da saúde do animal: sem pulgas ou carrapatos, a vacinação deve estar em dia, banhos com a frequência indicada pelo veterinário (com limpeza dos ouvidos) e os vermífugos precisam ser aplicados no prazo correto. Outra providência é trocar as roupas de cama todos os dias. E, deve-se lavar e secar muito bem as patinhas do bicho depois do passeio na rua, no caso de cães – no caso de gatos, lavar as patinhas após o uso da bandeja sanitária. E, obviamente, o animal deve passar por consultas periódicas com o veterinário. Portanto, seguindo essas regras, dormir com o animal é uma atitude pessoal, levando-se em conta que as vantagens e desvantagens também passam por questões emocionais.

Porém, a consequência de amar profundamente o animal de estimação, vai muito além de dormir com ele – mas tratá-lo com respeito, cuidar dele responsavelmente no âmbito de sua própria espécie, castrar, vermifugar, vacinar, telar janelas, levá-lo ao veterinário, passear, brincar, afagar, prover a limpeza dos dentes e banhos, escovar, cuidar da alimentação e, principalmente, jamais abandoná-lo sob nenhuma circunstância: ampará-lo na doença e na velhice.

Como criar um cachorro grande em um pequeno apartamento?

Você é apaixonado por grandes cães e sempre quis ter um, mas mora em um apartamento pequeno? Se seu prédio permitir você pode, sim, criar um cachorro maior em espaços menores.
Algumas raças foram criadas pelos humanos para serem compatíveis com espaços pequenos, mas nem sempre isso significa que o cachorro é pequeno. Os cães Dinamarqueses (o grandão da foto acima) são enormes, mas eles ficam felizes em espaços pequenos – desde que gastem sua energia em caminhadas diárias. Enquanto isso, pequenos terriers são muito enérgicos e podem destruir sua casa em uma semana.


Hoje temos cerca de 400 raças de cães. E, desde que começamos a domesticar esses animais, selecionamos determinados traços de aparência e de comportamento para que possamos criar raças que se adaptem à forma com que vivemos.

Recentemente descobrimos o genoma canino e os genes que controlam o tamanho das raças – isso deu origem a cães cada vez menores, adaptados ao espaço disponível que temos em grandes cidades. Mas veterinários afirmam que, mais do que a raça, o indivíduo deve ser adaptado ao espaço disponível: seu treinamento e suas oportunidades recreativas (passeios) vão determinar se um grande cão pode viver em um apartamento.

sábado, 29 de junho de 2013

CUIDE BEM DO SEU ANIMALZINHO!

CUIDE BEM DO SEU ANIMALZINHO!

Nunca abandone o seu animalzinho!!! 

Você sabia que não é à toa que um animal cruza a sua vida? 
Não estamos neste mundo por acaso, estamos aqui para aprender e ajudar
Se você arranjou um animalzinho, seja responsável e cuide sempre dele, nunca o abandone, pois eles são como irmãozinhos, totalmente dependentes! 
Não pense que um animal sabe "se virar", pois não sabe, ele por ser doméstico, apenas aprendeu a depender do ser humano, se esquecendo de todos os aprendizados para sobreviver no mundo... 
Se você mora de aluguel, pense duas vezes antes de adquirir um animal (principalmente de grande porte), pois nunca se sabe quando derrepente a senhoria pode pedir a casa de volta e você ter que arranjar um apartamento, onde seu bichinho vai ficar?!
E aí começa aquela lenga-lenga: "Eu quero doar meu cachorro pois vou morar em apartamento e não tenho como ficar com ele por falta de espaço!" 
Você pode até achar isso tudo um absurdo, mas infelizmente a maioria das doações de animais de raça acorrem por esse motivo!

Outra coisa também: Nunca arranje um animal de raça por que está na moda! A moda passa e o animal fica! Arranje um animal por que você realmente o quer e não por causa de modas!

Por último um recado para aqueles que não gostam de animais e que maltratam: 
Suas ações hoje serrão refletidas amanhã, se você fez algo de bom, só terá boas coisas para recolher, mas se você fez algo de ruim lembre -se : Você também vai colher algo amanhã, mas tenha certeza, não vai ser coisa boa! 
Dor e sofrimento podem ser consequência de seus atos! Portanto repense-os! 

Não cause medo, nem dor e nem sofrimento às outras pessoas e animais! 
Viva a sua vida intensamente mas não se esquecendo de olhar em volta e pensar mais em suas atitudes!

sexta-feira, 28 de junho de 2013

"Como Você Pôde?"

"Como Você Pôde?" 
Quando era um filhote, eu o distraia com minhas travessuras e o fazia rir. 
Você me chamava de sua criança e, apesar de um certo número de sapatos mascados e um par de almofadas destruídas, eu me tornei sua melhor amiga. 

Sempre que eu fazia algo errado, você chacoalhava seu dedo para mim e dizia: 
"Como você pôde?" - mas depois você se arrependia e me rolava no chão para me coçar a barriga. Meu treinamento demorou um pouco mais do que o esperado porque você estava ocupado demais, mas, juntos, nós conseguimos dar um jeito. 

Eu me lembro daquelas noites em que me aninhava a você na cama e ouvia suas confidências e sonhos secretos - e acreditava que a vida não poderia ser mais perfeita. A gente fazia longos passeios e corridas no parque, andava de carro e parava para um sorvete (eu ganhava só a casquinha porque "sorvete não faz bem para cães" você dizia) e eu tirava longos cochilos ao sol enquanto aguardava sua volta para casa ao final do dia. 

Aos poucos você passou a gastar mais tempo no trabalho e com sua carreira e levava mais tempo procurando por uma companheira humana. 
Eu esperei por você pacientemente, confortei-o em suas mágoas e desilusões, nunca o repreendi por suas escolhas ruins, e vibrei de alegria nas suas vindas para casa e quando você se apaixonou... Ela, agora sua esposa, não é uma "apreciadora de cães" - ainda assim eu a recebi em nossa casa, tentei mostrar-lhe afeição, e a obedeci. Sentia-me feliz porque você estava feliz. 

Então vieram os bebês humanos e eu reparti com você o entusiasmo. 

Eu estava fascinada por seus tons rosados, seu cheiro, e queria muito cuidar deles também. Mas ela e você tinham medo de que eu pudesse machucá-los, e eu passei a maior parte do tempo sendo banida para outra sala ou para a casinha de cachorro.. Oh, como eu queria tê-los amado, mas eu me tornei uma "prisioneira do amor". 

À medida que foram crescendo, me tornei amiga deles. Eles se agarravam ao meu pêlo e se levantavam sobre perninhas trôpegas, enfiavam os dedos em meus olhos, examinavam minhas orelhas, e davam beijos em meu nariz. 
Eu adorava tudo isso e o toque de suas mãozinhas - porque o seu toque agora era tão raro - e eu os teria defendido com minha própria vida, se fosse preciso. 
Eu me esgueirava para suas camas e escutava suas inquietações e sonhos secretos, e juntos esperávamos pelo barulho de seu carro no caminho. 

Houve um tempo, quando alguém perguntava se você tinha cachorro, em que você tirava uma foto minha de sua carteira e contava histórias sobre mim. Nos últimos anos você apenas respondia "sim" e mudava de assunto. 

Eu passei de "seu cão" para "apenas um cachorro" e você reclamava de cada gasto que tinha comigo. Agora você tem uma nova oportunidade de carreira em outra cidade e vocês irão se mudar para um apartamento onde não permitem animais. 
Você tomou a decisão acertada para sua "família", mas houve um tempo em que eu era sua única família. 

Fiquei excitada com o passeio de carro até que chegamos ao abrigo de animais. O local tinha cheiro de gatos e cães, de medo, de desesperança. 
Você preencheu a papelada e disse: "Sei que vocês encontrarão um bom lar para ela...". Eles deram de ombros e lançaram a você um olhar compadecido. 
Eles compreendem a realidade que espera um cão de meia idade, mesmo um com "papéis". Você teve que desgarrar os dedos de seu filho de minha coleira enquanto ele gritava "Não, papai! Por favor, não deixe que levem meu cão!". 
E eu me preocupei por ele, e com a lição que você tinha acabado de lhe dar sobre amizade e lealdade, sobre amor e responsabilidade, e sobre respeito por todo tipo de vida. Você deu um afago de adeus em minha cabeça, evitou meu olhar e, polidamente, recusou levar minha coleira e guia com você. 

Você tinha um tempo-limite para encarar e agora eu também tenho um. 

Depois que você partiu as duas simpáticas senhoras que o atenderam comentaram que você provavelmente soube meses atrás da mudança que ocorreria e não fez nenhuma tentativa de encontrar um novo lar para mim. 
Elas sacudirram a cabeça e disseram "Como você pôde?". Elas são tão atenciosas para nós aqui no abrigo quanto seus ocupados horários permitem. 

Elas nos alimentam, é claro, mas eu perdi meu apetite dias atrás. 
De início, sempre que alguem passava pelo meu alojamento, eu corria para a frente, na esperança de que fosse você - que você tivesse mudado de idéia - que isto fosse tudo um sonho mau... Ou eu esperava que ao menos fosse alguém que se importasse, alguém que pudesse me salvar. 

Quando percebi que não poderia competir com os alegres filhotes, inconscientes de seus próprios destinos, nas brincadeiras para chamar atenção, afastei-me para um canto distante e aguardei. 

Ouvi seus passos quando ela veio até mim ao final do dia e a segui ao longo do corredor para uma sala separada. Uma sala deliciosamente silenciosa. Ela me colocou sobre a mesa, acariciou minhas orelhas, e disse-me para eu não me preocupar. Meu coração se acelerou na 
expectativa do que estava para vir, mas havia também uma sensação de alívio. 
A prisioneira do amor havia esgotado seus dias. 

Como é de minha natureza, estava mais preocupada com ela. O fardo que ela carrega é demasiado pesado, e eu sei disso, da mesma maneira que conhecia cada um de seus humores. Ela gentilmente colocou um torniquete em volta de minha perna dianteira, enquanto uma lágrima corria por sua face. 
Lambi sua mão do mesmo modo como costumava fazer para confortar você há tantos anos atrás. Ela habilmente espetou a agulha hipodérmica em minha veia. Quando senti a picada e o líquido frio se espalhou através de meu corpo, deitei a cabeça sonolenta, olhei dentro de seus olhos gentis e murmurei "Como você pôde?". 

Talvez por ter entendido meu linguajar canino, ela disse "Sinto tanto!", abraçou-me e apressadamente explicou que era seu trabalho fazer com que eu fosse para um lugar melhor onde não seria ignorada, ou maltratada ou abandonada, nem ter que me virar para sobreviver - um lugar de amor e luz, tão diferente deste lugar terrestre. E com minha última gota de energia tentei transmitir -lhe com uma sacudidela de minha cauda que meu "Como você pôde?" não era dirigido a ela. 

Era em você, Meu Amado Dono, que eu estava pensando. Pensarei em você e esperarei por você eternamente. Possa alguém em sua vida continuar a demonstrar-lhe tanta lealdade...

Autor: Jim Willis 

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Dicas de como passar as férias com seu bicho amigo


As férias de julho se aproximam e a alegria de colocar o pé na estrada divide espaço com a dúvida sobre o que fazer com o bicho amigo? Deixá-lo em casa, em hotelzinho ou levar junto? A equipe Bicho Amigo Belém, dá algumas orientações para que a felicidade do merecido descanso não se transforme num drama para os bichos.



Considere deixar o pet em casa – se tiver alguém da sua confiança e familiar ao animal que possa visitar diariamente a residência e se a viagem for de poucos dias. Cães arredios a mudanças de ambiente e que não costumam sair de casa podem ficar melhor assim. Também é boa pedida para gatos, que são naturalmente resistentes a qualquer alteração na rotina e não gostam de ser transportados, salvo exceções (há alguns gatos que acompanham bem os donos nessas saídas). Mas atenção: não é porque gato é um pet mais independente que ele pode ficar muito tempo sozinho! A visita diária é indispensável, tanto para os cuidados com alimentação, higiene e passeio (no caso dos cães), quanto para momentos de atenção e carinho, para o animal não se sentir muito sozinho ou abandonado. Pet sitter é uma opção? Sim, mas é como uma babá, precisa ser de confiança e ter boas referências.

Considere hotelzinho – se o pet é mais sociável, aceita mudanças de ambiente, mas não pode ser levado na viagem. Escolha criteriosamente o local, peça recomendação de amigos ou parentes que já tenham deixado o animal de estimação durante viagens e confira de perto as condições do hotel. Geralmente os locais exigem que pet esteja saudável, devidamente vacinado e vermifugado, além de castrado, o que significa uma segurança para a saúde de todos. É recomendável levar os objetos dele, como cama, vasilhas e brinquedos, além do alimento ao qual ele está acostumado, para que não estranhe tanto a mudança. Importante combinar previamente com os responsáveis qual será a rotina de atividades do pet, como horário das refeições, lazer etc, e se certificar de que ele não ficará em uma gaiola, pois isso certamente irá estressá-lo.

Considere levar na viagem – se o destino aceita bichos de estimação e o animal for sociável e adaptável a novos ambientes. Nesse caso, é necessário pensar na logística e garantir um transporte adequado e seguro, que pode ser em caixas apropriadas disponíveis para compra em pet shops. Além disso, é importante levar os pertences do animal, como caminha, vasilhas de água e comida , além de alguns brinquedos, de forma que ele não estranhe tanto a mudança de ambiente. As vacinas precisam estar todas em dia e é bom que o cão tenha tomado também a da gripe canina, especialmente porque o inverno pode favorecer a doença. Também é preciso garantir que os animais estejam devidamente vermifugados e recebido anti-pulgas e carrapatos. Afinal, ninguém quer um bichinho doente após os dias de alegria, certo? Ao chegar no destino, vale deixar que o pet possa explorar o novo espaço, assim ele tende a se familiarizar mais depressa com o local.

Muita atenção – em todas as situações, quanto mais depressa o bicho de estimação se adaptar à mudança, menores as chances de ele apresentar alterações fisiológicas. É natural que, num primeiro momento, ele tenha certa oscilação de apetite ou dúvidas sobre onde fazer suas necessidades. Os proprietários não precisam se preocupar, a não ser que o comportamento persista por mais tempo. Outro ponto importante: não é indicado alterar a dieta do animal durante as férias, pois quanto mais forem mantidos os hábitos, melhor. E como mudanças alimentares requerem troca gradual e exigem no mínimo uma semana, devem ser realizadas antes ou depois das férias. 

Com essas dicas as suas férias tem tudo para ser incríveis, tanto pra você, quanto para seu Bicho Amigo.

Terapias para seu animal de estimação


©ThinkStockPhotos

Fora da medicina alopática ou tradicional, existem diversas terapias que oferecem caminhos alternativos para tratar as doenças. Em geral, analisam o indivíduo como um todo, observando de maneira holística todos os sintomas que ele apresenta, tanto físicos como psíquicos, e também o ambiente em que vive, sua alimentação e relações sociais.

Entendendo seus benefícios como complemento de diversos tratamentos, cada vez mais os veterinários estão recorrendo a terapias alternativas para aumentar a qualidade de vida dos animais de estimação. Conheça algumas delas:

Homeopatia

Kdluck/ Creative Commons

Sob a premissa “semelhante cura semelhante”, esta ciência (que para alguns é pseudociência), emprega ativos altamente diluídos, partindo do princípio de que as substâncias da natureza podem curar os mesmos sintomas que produzem.

Os remédios homeopáticos se aplicam a todo tipo de doenças, tanto agudas – cinomose, gastroenterite, alergias, crises respiratórias, traumatismos o abcessos – como crônicas – insuficiência hepática, renal ou cardíaca, alergias e tumores, entre outras.

Segundo Daniela Merlo, veterinária com mestrado em medicina homeopática, sua eficácia depende “da gravidade lesional das patologias e da capacidade de resposta do organismo”.

Reiki

É um sistema de cura simples e não invasivo que se baseia na energia universal para aliviar os males do paciente, canalizada pela imposição das mãos do terapeuta reiki.

Diferentemente de outros métodos, a aplicação do reiki não gera estresse para o animal, trabalhando seus seus centros de energia e pontos de dor.

“Antes das sessões, fazemos um diagnóstico pontual do problema. A imposição das mãos dura aproximadamente de 60 minutos, em diferentes partes do corpo, de acordo com a área que precisa ser tratada. O reiki é um método complementar para tratar todo tipo de doença, e também como método profilático de desintoxicação energética”, explica o veterinário Jorge Omar Rodríguez.

Florais de Bach

Por meio da ingestão de algumas gotas diárias de essências concentradas de flores, é possível controlar, potencializar ou combater certos estados de ânimo, tanto nos seres humanos como nos animais.

Para receitar os florais, o terapeuta deve verificar os problemas de comportamento do animal e também o estado emocional do dono e das pessoas com quem convive.

Acupuntura

Betterpetvet/ Creative Commons

É uma técnica da medicina tradicional chinesa que busca restaurar a saúde e o bem-estar do paciente por meio da inserção e manipulação de agulhas no corpo.

“A acupuntura tem um efeito excelente nos animais domésticos, já que a percepção do alívio da dor e a liberação de endorfinas provocam um estado prazeroso de relaxamento e cooperação”, explica a veterinária Susana Monteverde, professora do Instituto Médico Argentino de Acupuntura e da cátedra de Fisioterapia em Cinesiologia da Universidade de Buenos Aires.

A acupuntura é recomendada para tratar patologias musculoesqueléticas ou neurológicas, como displasia, osteoartrose, hérnias de disco, paralisias e epilepsias; distúrbios gastrointestinais, como vômitos, diarreias e prisão de ventre; urinários, caso da insuficiência renal e cálculos; alterações imunológicas, como alergias; problemas respiratórios, reprodutivos e de comportamento.

Massagens


©ThinkStockPhotos

As massagens manuais podem ajudar a aliviar problemas musculares – sejam por tensões, bloqueio energético ou falta de tônus – além de melhorar o aspecto do pelo, a circulação linfática e o sistema imunológico do animal.

Podem ser aplicadas por um profissional ou pelo próprio dono. Para isso, é preciso levar o animal a um espaço tranquilo e agradável para que se sinta relaxado. As massagens devem ser feitas com movimentos circulares, longos e fluidos, da ponta do focinho ao final da cauda, e nunca no sentido contrário aos pelos.

Confira as recomendações de Margaret Clark, especialista de um centro de massagem canina de Abbotsford:

Cabeça: fazer carícias suaves do focinho até o pescoço, usando toda a mão e as pontas dos dedos. Depois, fazer pequenos círculos com a ponta dos dedos de cada lado do rosto, no crânio e na região das orelhas.

Costas, ombros e quadris: massagear suavemente a pele dessas regiões. Em seguida, dobrar ligeiramente os dedos e sacudi-las para gerar vibrações agradáveis.

O que você achou dessas técnicas para manter seu animal de estimação mais feliz e saudável? Já experimentou alguma delas? Conte sua experiência nos comentários.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Prefeito de Santa Cruz do Arari, PA, causa polêmica ao caçar cães.

População critica medida e denuncia que animais foram mortos.Cães foram levados para zona rural por causar transtornos, diz prefeito.

Uma medida de saneamento adotada pelo prefeito de Santa Cruz do Arari, no arquipélago do Marajó, no Pará, provocou polêmica: cerca de duzentos cães foram capturados por servidores municipais e enviados para a zona rural da cidade, no último dia 28. De acordo com Marcelo Pamplona, prefeito da cidade, a ação ocorreu porque havia muitos cachorros nas ruas, o que provocava sujeira e transmitia doenças para a população.

Vídeo mostra crianças participando de çaça aos cachorros. (Foto: Reprodução/ Aragonei Bandeira)Vídeo mostra crianças participando da çaça aos
cachorros. (Foto: Reprodução/ Aragonei Bandeira)
A iniciativa da prefeitura desagradou moradores. De acordo com denúncias, até mesmo animais com donos foram capturados, e muitos teriam morrido por maus-tratos. Vídeos registram cachorros sendo laçados até por crianças, que teriam recebido dinheiro para caçar os animais. “Estavam pagando R$5 pelo cachorro e R$ 10 pela cadela”, conta o cozinheiro Aragonei dos Santos, de 29 anos, que fez os flagrantes.






Polícia apura o caso

O caso foi denunciado à Delegacia de Meio Ambiente (Dema), que afirmou que uma equipe será enviada até Santa Cruz do Arari para apurar a situação. O reponsável pela denúncia foi ouvido em depoimento pela delegada Vera Batista. As imagens do caso serão encaminhadas à perícia criminal.
Cachorros mortos foram encontrados no rio da cidade. (Foto: Reprodução/ Aragonei Bandeira)Cachorros mortos foram encontrados no rio da cidade.
(Foto: Reprodução/ Aragonei Bandeira)
“Aparentemente, a captura procede, porque temos imagens desses animais. Agora, precisamos apurar a questão do extermínio, para saber se houve mesmo", declarou a delegada Vera Batista.

Um inquérito foi instaurado pela Dema nesta terça-feira (4) para investigar denúncia de que pessoas estariam exterminando cachorros no município de Santa Cruz do Arari. De acordo com a Polícia Civil, a denúncia cita o prefeito do município, Marcelo Pamplona, como incentivador da morte dos animais. Segundo a denúncia, o prefeito ofereceria dinheiro para que os cachorros fossem eliminados, a fim de diminuir a quantidade de animais soltos na cidade.

De acordo com a Dema, caso o prefeito seja considerado culpado, será lavrado um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) e o processo será transferido para o Tribunal de Justiça do Pará. Caso a denúncia de maus tratos seja confirmada, as pessoas envolvidas poderão ser condenadas a até três anos de prisão.

Adote um Focinho

Adotar um animal é um ato de amor gratificante. Sua companhia não só preenche nossa vida cotidiana de alegrias, como nos traz muitos outros benefícios. Adotar um animal é um ato de amor gratificante. Sua companhia não só preenche nossa vida cotidiana de alegrias, como nos traz muitos outros benefícios. Pesquisas científicas comprovam que quem tem um animal de estimação vive mais e melhor.
Adotar um animal é também uma prova de solidariedade, pois cada animal adotado de nossos abrigos nos permite retirar mais um das ruas.
Se você também quer ter ao seu lado um amigo leal para todas as horas, que seja carinhoso, lhe traga muitas alegrias e curta a sua companhia, adote um animal de estimação!